Kassio Nunes será indicado ao STF por Bolsonaro

Jair Bolsonaro escolheu o piauiense Kassio Nunes, desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região para ser o novo ministro do Supremo.

Kássio Nunes Marques (Teresina, 16 de maio de 1972) é um magistrado brasileiro. Atualmente, ocupa o cargo de desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Em 30 de setembro de 2020, foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro como escolhido para ocupar a vaga decorrente do pedido de aposentadoria do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal.
Graduado em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Nunes concluiu especialização em Processo e Direito Tributário pela Universidade Federal do Ceará (UFCE), bem como mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Autônoma de Lisboa.
Nunes exerceu a advocacia até 2011, quando foi empossado desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Na carreira de advogado, ocupou diversos cargos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Piauí, e foi suplente do Conselho Federal da OAB. Ainda no Conselho Federal, integrou a Comissão Nacional de Direito Eleitoral e Reforma Política. Em maio de 2008, tornou-se juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI)

Marques assumiu o cargo de desembargador federal no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) em 12 de maio de 2011, no governo de Dilma Rousseff, após a aposentadoria do desembargador federal Carlos Fernando Mathias de Souza. No TRF da 1ª Região ele integrou a 1ª Turma da 1ª Seção — composta de seis magistrados —, responsável, essencialmente, pelo julgamento de processos na área previdenciária.

Em setembro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro comunicou aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que escolheu Nunes para integrar aquela corte. A escolha foi considerada por aliados do presidente e pela imprensa como uma surpresa, tendo em vista que Nunes não estava nas listas de potenciais indicados para a função. Nunes foi classificado como “equilibrado e discreto”. Ao mesmo tempo, dois integrantes da alta corte comentaram, em conversa reservada com a imprensa, que ficaram aliviados pela nomeação, uma vez que Nunes não era “altamente identificado com Bolsonaro”.


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